Da natureza do amor

O que me segreda a consciência é que nenhuma outra alma está destinada a me tornar pleno. Nenhuma outra alma nasceu para me amar. Nasceu - isto sim - para converter-se ela mesma na sua fonte de amor. E assim, autônoma, ser capaz de amar libertária e incondicionalmente.
Amar em plenitude não significa, para mim, amar com exclusividade. Primeiro, porque é da natureza do amor ser inclusivo. O amor jamais descarta corações que já tocaram a profundidade de seu universo íntimo, que provaram de sua beleza, oculta e manifesta, e que já degustaram nos beijos as lágrimas do amor.
Verdadeiros amores não são jamais esquecidos. Simplesmente passam a povoar o campo dos sonhos, na impossibilidade de um beijo desafiar a realidade e rasgar um véu de cômodas aparências.
Comentários
Sim, amor, a liberdade nas diversas formas de amar, não dá espaço para o vilão, "O MEDO", causador das incertezas e inseguranças...
texto!
Bjo